A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE E DO ESPÍRITO PROGRESSISTA LATINO-AMERICANOS EM NARRATIVAS DE JOSÉ MÁRMOL, PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA E ÁNGEL RAMA

Amanda da Silva Oliveira, Maria Eunice Moreira

Resumo


Na pluralidade do ser, o latino-americano interage não só com uma cultura importada imposta, mas se vê tangenciado pelo fascismo de uma língua também importada. Para Mármol, Ureña e Rama, a tomada de posição do cidadão latino-americano não só é obrigatória, como é a necessidade inicial para sairmos da situação de subdesenvolvimento, de colônia, de dominação, de dependência. Assim, a proposta é pensar como esses autores, enquanto narradores sociais, podem identificar e refletir sobre as heranças de colonialidade, para a direção de uma autonomia identitária. Ao fim, o desejo é perceber como a literatura, vista num todo ainda maior, que é a manifestação da cultura, pode evidenciar a tomada de posição política de conquista do espaço social efetivo, que está além da mera conquista de independência, e a este espaço poder escrever uma realidade outra de desenvolvimento intelectual, através da própria língua que por ora se impôs.


Palavras-chave


literatura latino-americana; identidade; autonomia; cultura; narratividade

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