UMA LEITURA ALEGÓRICA DE MACUNAÍMA: A FICÇÃO COMO REPLAY OU RECONSTITUIÇÃO DO PASSADO E DO PRESENTE
Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar o romance Macunaíma (1928), de Mário de Andrade (1893-1945), entendendo sua a narrativa como um conjunto de alegorias, que, por sua vez, representam ideias sobre a formação do povo brasileiro e as suas “culturalidades”. Nesse sentido, a alegoria será estudada a partir da perspectiva de Peter Burke que coloca o referido conceito como um replay do passado. Partimos do pressuposto de que, reconstruindo o passado e o presente, essas alegorias funcionam como mecanismo de composição da ficção. Nossa análise está centrada na trajetória do protagonista, desde seu nascimento no mato-virgem, acompanhando sua ida para a “civilização”, até seu retorno ao local de origem próximo ao Uraricoera.
Palavras-chave
Alegoria; Macunaíma; Peter Burke.
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