FALA, LITERATURA E ESTILO NA FILOSOFIA DE MERLEAU-PONTY

Gabriel Leva, Julia Tozzi Muraro, Reinaldo Furlan

Resumo


Estudando as teses do empirismo e do intelectualismo sobre a fala e a linguagem, Merleau-Ponty expõe os limites dessas teorias com o simples reconhecimento de que a palavra tem um sentido. Aquele que fala não é um refém de leis da mecânica nervosa (tese empirista), como também não é um sujeito que representa o significado antes de sua expressão linguística. Além disso, a fala sedimenta-se e, como uma onda, ajunta-se e retoma-se para se projetar além, possibilitando a abertura de novas significações pela comunidade linguística. Neste artigo, acompanhamos o desdobramento dos conceitos de fala falante e fala falada na Fenomenologia da Percepção e A Prosa do Mundo, afastando o fantasma de uma linguagem pura em troca da linguagem vivida. Por fim, a linguagem literária surge como campo privilegiado, segundo o autor, para mostrar o caráter incoativo e incerto de toda expressão conquistadora.


Palavras-chave


Merleau-Ponty; Literatura; Linguagem; Estilo; Expressão.

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