MEU CORPO, MINHA VIDA: CIDADANIA, DIREITOS HUMANOS E MULHERES
Resumo
Historicamente as mulheres avançaram em todas as áreas pelas quais lutaram – trabalho, educação, voto, métodos contraceptivos, etc., mas nesta espiral ascendente de conquistas, duas questões teimam em permanecer – o patriarcado (poder de uns sobre outras) e a violência contra as mulheres. O Brasil não carece de leis igualitárias; figuramos entre os países que mais protegem legalmente as mulheres. Mas entre a pena da lei e a cultura que sempre encarou com naturalidade o assédio, o estupro, a violência e a morte, há um longo caminho a percorrer. Neste texto onde historiamos os Direitos Humanos e a Cidadania e sua relação com as mulheres nos deparamos com um foco de poder – o corpo feminino. Historicamente desqualificado, um corpo a ser utilizado, agredido, violado. Como falar em Direitos Humanos como direitos universais, em Cidadania para todos, se nos deparamos cotidianamente com a calamidade pública que é a violência contra a mulher? Paradoxalmente como falar em direitos humanos e ética, se este mesmo corpo agredido, assassinado é aquele que produz seres humanos?
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Direitos autorais 2019 Revista de Ciências Humanas

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Revista de Ciências Humanas - Educação, Frederico Westphalen, RS
ISSN 1981-9250
Qualis/CAPES 2017-2020: A4 - Educação; Ensino; Interdisciplinar
Prefixo DOI: 10.31512
E-mail: rhumanas@uri.edu.br
* Contagem iniciou em 28/04/2019.