A “POÉTICA DO INVISÍVEL” EM EDUARDO COUTINHO: ANOTAÇÕES INICIAIS SOBRE BABILÔNIA 2000

Rafael de Almeida Moreira, Cilene Margarete Pereira

Resumo


Este artigo objetiva apresentar uma reflexão sobre o documentário Babilônia 2000 (2001), de Eduardo Coutinho. As gravações aconteceram entre os dias 31 de janeiro de 1999 e primeiro de janeiro de 2000, em duas comunidades do Rio de Janeiro: Morro Chapéu Mangueira e Babilônia. No documentário, buscamos evidenciar a chamada “poética do invisível”, alicerçada na trajetória estético-política do diretor, que sempre privilegiou, em sua obra documental, a reflexão sobre os excluídos sociais. Em seus documentários, Coutinho pratica a visibilidade do invisível a partir de uma poética específica, perfazendo um sentido estético-político maior, de inserção social e existencial desses indivíduos, que se transformam, por meio do dispositivo fílmico do diretor, em seres de existência plena, protagonistas de outra história. 


Palavras-chave


Eduardo Coutinho; Poética do invisível; Babilônia 2000

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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