SOBRE ESCRAVOS, POBRES E PERIFÉRICOS: A ESCRITA DE CONCEIÇÃO EVARISTO

Marcelo de Jesus de Oliveira, Juliano Casimiro de Camargo Sampaio

Resumo


Este artigo resulta da dissertação de mestrado em desenvolvimento junto ao Programa de Pós-graduação em Letras (PPGLetras) da Universidade Federal do Tocantis (UFT) e tenciona discussões acerca da construção do projeto de escrita da professora, escritora e militante antirracista Conceição Evaristo. Para tanto, utilizou-se de pesquisas bibliográficas e documentais de natureza qualitativa, em que permitiram a expansão das discussões levantadas neste trabalho a partir de proposições teóricas de Evaristo (2009-2010-2017); Pinsky (2010); Mendes (2014); Duarte & Lopes (2018) e outros. A partir disso, verificou-se que a escrita de Conceição Evaristo (escrevivência), assim como seu próprio ofício literário (escreviver), são profundamente marcados pela sua condição de mulher, negra, pobre e periférica e, portanto, suas produções são atravessadas por intersecções de classe, gênero e raça, além do compromisso em rasurar o passado escravocrata que ainda modelam as conversões sociais de pessoas pretas na atual conjuntura da sociedade.

Palavras-chave


Escrevivência; Afro-grafias; Memória

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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