DO FAZER-SE EM SILÊNCIO: [ ]!

Daniel Conte

Resumo


O texto busca traçar um paralelo entre Asterión e Zé, personagens de La casa de Asterión, de Jorge Luis Borges; e O buraco, de Luiz Vilela. Os dois habitantes de labirintos fogem à grosseria das palavras, à verborragia inestancável da malha social e se constroem isolados, retirados do espaço comum. Isso se dá através da habitação do silêncio e, conseqüentemente, do repúdio à palavra. O silêncio e a
construção de um espaço labiríntico, no caso de Zé e, a manutenção sistêmica do labirinto por Asterión, vão erguer-se como estratos da esterilidade dos sentidos produzidos pela inadequação do uso verbal.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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