Representações da homoafetividade no conto "Brokeback Mountain": (contra)dicções relevantes

José Raymundo Lins Jr.

Resumo


Neste artigo faço uma análise da representação da homoafetividade no conto Brokeback Mountain, de Annie Proulx (2005), a partir da teoria da sexualidade proposta por Freud (1996) e dos conceitos de representação oferecidos pela Transitividade da Gramática sistêmico-Funcional (Halliday; Matthiessen, 2004) e pela psicologia social de Moscovici (1998; 2005). Minha análise demonstra que o discurso que representa a homoafetividade nesta obra literária pode, ao mesmo tempo, reforçar modelos de comportamentos socais que tendam a reduzir uma relação homoafetiva aos padrões heteronormativos impostos pela dicotomia masculino/feminino, mas também propor rupturas com estes padrões, levando a entender que a sexualidade humana não se restringe ao determinismo biológico do sexo.

Palavras-chave


Homoafetividade, Representação, Freud, Transitividade

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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