ROMANCE “AOS 7 E AOS 40” REIVINDICA O COTIDIANO E O PRIVADO NA CAPTURA DO REAL

Valéria Gomes Ignácio, Maria Rosa Duarte de Oliveira

Resumo


O romance Aos 7 e aos 40 revela-se construção literária singular no exercício poético de arquitetura da identidade e do entendimento humano da experiência do tempo, ao articular memória e trajetória em zonas imprecisas de limiar. A linearidade temporal entre infância e maturidade é expressa e subvertida desde as escolhas que orientam o projeto gráfico, e avulta na amplificação da vivência individual para alcançar ordenamento inteligível, conferindo sentido à desordem. Em uma tentativa de nova experimentação do visível, viés de outras leituras da memória, João Anzanello Carrascoza estabelece uma mediação diferenciada com o leitor, ao mobilizar, em gesto autoral, perspectivas outras de vivência poética no movimento narrativo. Na fratura do diálogo, questiona a lógica ordinária da linguagem para revelar a palavra em faces de contínua ressignificação poética.

Palavras-chave


Memória. Prosa poética. Contemporaneidade.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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