“CONTAR PARA (RE)VIVER- PAPEL PRINCIPAL DA LITERATURA”: UMA ENTREVISTA COM LILIANA LAGANÁ SOBRE AS MEMÓRIAS DO PÓS-GUERRA

Adilson Barbosa

Resumo


Liliana Laganá é tradutora de vários escritores italianos, além de ser autora de livros de contos e romances, entre eles destacando-se A última fábula (2002) e Terra Amada (2005). Após ter contato com a leitura dos romances da autora, percebi que ambos representam as memórias do pós-guerra, pois há o uso da memória individual e coletiva para rememorar algo distante no tempo e no espaço, não apenas com nostalgia de um passado feliz e inocente e de pessoas que marcaram profundamente a sua vida, mas também refletindo sobre os fatos históricos ocorridos naquela época. Fatos estes que, de certa forma, mudaram o rumo de sua vida, fazendo-a entender, no ato da narração, o que, no momento narrado, não havia discernimento suficiente para a compreensão: a violência da guerra. Nesse sentido, motivei-me a entrar em contado com Laganá a fim de questioná-la sobre as memórias do pós-guerra, presentes na obra A última fábula, e saber de suas impressões quando do resgate desse tempo perdido através da construção literária.

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