OS HIBRIDISMOS E AS RESISTÊNCIAS NAS PERSONAGENS DE TANGERINE E PARIS IS BURNING

Atilio Butturi Junior

Resumo


O trabalho tem como objetivo produzir uma análise da produção de hibridizações nas personagens de dois filmes norte-americanos: Tangerine (2015), uma narrativa fílmica contemporânea que versa sobre parte do universo trans; e Paris is Burning (1990), um documentário que reconstrói as práticas sociais e afetivas de homossexuais masculinos e pessoas trans no acontecimento dos balls e do voguing dos inícios da década de noventa do século XX. Para isso, a análise proposta relaciona as discussões sobre os dispositivos, sobre a teoria ciborgue e sobre a performatividade dos gêneros e o transfeminismo. Trata-se de um esforço para observar, nas personagens dos dois filmes analisados, práticas subjetivo-corporais subversivas e capazes de sugerir discursos que tendem à desestabilização dos dispositivos, baseada em formas inovadoras de subjetividade cujo ponto fulcral são os enunciados das sexualidades e das sociabilidades não-heteronormativas.

 

 

Palavras-chave


Dispositivo Sexual, Personagens cinematográficas; Trans; Hibridismo; Resistências

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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