Hans Staden, José de Alencar e Antônio Torres: representações do índio e a invenção da identidade brasileira

Claudio Cledson Novaes, Mírian Sumica Carneiro Reis

Resumo


Este artigo discute a problemática da identidade nacional a partir de várias representações do índio na construção do imaginário brasileiro, principalmente, analisando o componente discursivo sobre a cultura material e simbólica presente na imagem do canibalismo. Este enfoque é feito na perspectiva comparatista entre o relato de Hans Staden e suas apropriações no romantismo, principalmente na obra indianista de José de Alencar, e ainda na literatura brasileira atual, como em Meu Querido Canibal, de Antonio Torres. A hipótese da análise é que a problemática da representação da identidade brasileira continua na literatura contemporânea, mas agora com um prisma de diálogo que, ao mesmo tempo em que reforça a tradição implica numa ruptura com os padrões éticos e estéticos fundados no olhar eurocêntrico.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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